Mercado Imobiliário

“Virão tempos de mudança” no imobiliário – com

Pedro Rutkowski, CEO da Worx, antevê um ano de 2023 “com produtos relevantes a surgir no mercado, quer edifícios, quer terrenos”.
04 jan 2023 min de leitura

O ano de 2022 fica marcado pelo escalar de uma guerra na Ucrânia, que fez disparar a taxa de inflação e “obrigou” o Banco Central Europeu (BCE) a subir a taxa de juro diretora. O imobiliário sentiu, também, o impacto destes fatores, tendo dado provas, no entanto, da sua força. O que esperar, então, do ano de 2023 para o setor? “Acreditamos que em 2023 virão tempos de mudança e adaptação necessária, onde certamente também existirão boas oportunidades”, adianta, em comunicado, Pedro Rutkowski, CEO da Worx. 

O responsável atribui, de resto, especial importância à capacidade do país atrair, captar e fomentar o investimento institucional nacional e internacional.

O CEO da consultora enaltece o facto de o setor imobiliário continuar a dar sinais de resiliência e dinamismo e antevê um ano de 2023 “com produtos relevantes a surgir no mercado, quer edifícios, quer terrenos”, o que permite “olhar para um futuro com otimismo e entusiasmo”.

Escritórios em alta com elevado interesse das tecnológicas 

Também citado na nota enviada às redações, Bernardo Zammit e Vasconcelos, Head of Agency da Worx, comenta que 2022 “foi um ano recorde a nível de transações, o que traz um clima de otimismo ao setor”. 

Sobre o ano de 2023, o responsável considera que “o crescimento contínuo das tecnológicas a operar” e Portugal e que “a crescente absorção de espaços dos operadores de flex office irão caracterizar a dinâmica ocupacional no mercado de escritórios de Lisboa”. “Ainda que seja expectável uma correção da absorção em 2023 para níveis inferiores aos de 2022, a consolidação dos modelos híbridos de trabalho nos diferentes setores de negócio e a entrada de novas empresas no mercado, inevitavelmente, manterão o sector numa performance transacional acima da média dos últimos cinco anos”, acrescenta. 

Bernardo Zammit e Vasconcelos, “os crescentes critérios de exigência dos arrendatários, finalmente em linha com os restantes mercados europeus, também estão a entrar num novo patamar”. “Nesse sentido, ativos novos de referência e com superiores critérios de qualidade e sustentabilidade, como o World Trade Center ou o Oriente Green Campus, irão seguramente ser nomes a reter no panorama das transações de 2023”, conclui o responsável.

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